quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Artigo do Infomoney - Em tempos de volatilidade, a melhor estratégia é operar no curto prazo?

Outro artigo muito interessante publicado no Infomoney, em 19/12/2007. Em tempos de volatilidade, a melhor estratégia é operar no curto prazo? Por: Juliana Pall Farias Não é de hoje que os pregões na Bovespa são marcados por forte volatilidade. Desde que a crise subprime eclodiu nos EUA, ao final de julho, foram poucos os períodos de alívio nos mercados. E não foram poucas as carteiras de ações que, acompanhando o vai e vém da bolsa, ora registravam lucro, ora prejuízo. Será que, em cenários turbulentos como o atual, a melhor estratégia para o investidor é operar no curto prazo? Obter certo lucro e realizar, ou atingir certo prejuízo, assumi-lo e partir para uma nova aposta? Para responder estas perguntas, primeiro é preciso que o investidor saiba qual é o seu perfil. Como explica Otávio Santana, gerente de home broker da corretora Coinvalores, para aqueles com perfil de curto prazo a volatilidade é "um prato cheio". Aqueles que acompanham o mercado diariamente, com maior atenção, buscam em momentos como esse proveito das distorções nos preços dos ativos. Não fique de fora da recuperação Contudo, quanto mais volátil o mercado, mais riscos ele apresenta, e é preciso ter isto em mente antes de tomar suas decisões. Na opinião do especialista da Coinvalores, o risco de o investidor operar no curto prazo é justamente perder a recuperação passado o período de mau humor nos mercados. Gustavo Barbeito, analista da Prosper Gestão de Recursos, compartilha da opinião de que operações de curto prazo em períodos de instabilidade na bolsa talvez não seja a melhor alternativa para os investidores pouco familiarizados com esta estratégia. Para Barbeito, o investidor de varejo deve olhar para a renda variável com foco em montar uma poupança. No médio e longo prazo, essas oscilações do curto prazo se dissipam. Como lembra o analista, em agosto - mês marcado pelo ápice da crise nas bolsas globais - muitos investidores se assustaram com as perdas e ficaram de fora da recuperação. "O balanço entre curto e longo prazo favorece o longo prazo", avalia Barbeito. O que fazer então? Além do "sangue frio" diante das perdas nos períodos instáveis, Santana recomenda que o investidor compre sempre, seja na volatilidade, seja na alta. Assim, independente ao patamar em que você adquiriu determinado ativo, é possível montar um preço médio que, no médio e longo prazo, trará retornos atrativos. Afinal de contas, acertar o momento certo de comprar e vender, nos preços máximos e mínimos, não é tarefa simples. Para os que querem arriscar um pouco mais e tirar proveito da volatilidade da bolsa, o especialista recomenda que seja destinada uma menor parcela de seu patrimônio para operações no curto prazo. Assim, caso ocorram perdas, estas não terão grande peso no saldo total de seus investimentos. Outra boa pedida na opinião do gerente de home broker da Coinvalores é realizar mudanças que possam maximizar o retorno de sua carteira. Olhar para papéis de um mesmo setor e, caso seja atrativo, fazer uma troca intersetorial. Porém, isto não significa que o investidor deva trocar toda sua carteira, o que o onera em custos. A dica do analista da Prosper Gestão de Recursos é que a avaliação do rebalanceamento da carteira, em não mais que seis meses e não menos que um a dois anos, a não ser que se observe forte mudança de fundamentos, o que, a despeito do peso das incertezas que ronda os mercados, não é o cenário que se apresenta no momento.

2 comentários:

Anônimo disse...

Moro em Vix e comecei agora a operar no mercado. Desejo contatos com pessoas que desejam compartilhar conhecimentos, estudos, etc em Vitória.Por exemplo, preciso urgente de uma boa corretora com boas taxas em Vitória. MSN detonandohp@bol.com.br

Vinicius Ronconi disse...

oi Marcus!

Em qual corretora você está operando? Eu já operei pela corretora do Bradesco, que cobra 0,3% por operação.

O HomeBroker é muito fraco, mas para operar com valores pequenos valia a pena.

Agora opero pelo Banif, que cobra R$ 15,99 por operação. Tive que mandar os documentos por Sedex para abrir a conta.

O Home Broker é muito bom e é possível acessá-lo através de um smartphone (tenho um Nokia E62).

Tenho um amigo (Vitor, que fez por outra aparece aqui no Blog) que opera pela Ativa Trade. Eles cobram R$ 15,00 por operação e possuem um Home Broker muito bom também, mas que não permite acesso pelo smartphone.

Eles inauguraram uma filial em Vitória, no Palácio do Café. Parece uma excelente opção.

Um abraço!