quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Banco Pine (PINE4) - Bons fundamentos

Como solicitado, estou enviando uma análise sobre o Banco Pine (PINE4). Não costumo acompanhar os bancos de médio porte da Bolsa, com a exceção do Banestes, uma vez que considero os grandes bancos bem interessantes e com um risco muito baixo.

Mas o Banco Pine foi uma boa surpresa, devido aos seus bons fundamentos. O banco divulgou o resultado de 2007 no fim de janeiro com crescimento de lucro de 160%.

De acordo com o Lafis, o P/LPA do banco é de 10,0. O valor médio deste indicador para o setor bancário é de 13,8. Já para o IBOV, o indicador vale 21,6.

Analisando o gráfico, vemos que o papel formou um fundo em 12,39 (cotação do dia 08/02). Esta foi a menor cotação histórica do papel.

Depois disto, a reação do papel encontrou resistência na linha de 38,2% da fibonacci, testando este patamar em duas oportunidades, mas sem conseguir superar a linha em 14,11.

No fechamento de hoje, em 13,25, o papel ficou abaixo de suas médias de 4 e 9 dias, em 13,48 (linha vermelha) e 13,67 (linha verde).

Para indicar uma reação, é importante que o papel supere estas médias e também a resistência em 38,2%. Ao superar este ponto, o papel poderá buscar a linha de 100% da fibonacci, em 14,49, tendo como novas resistências as linhas de 50%, em 14,65, e 61,8%, em 15,18.

O IFR e o Estocástico estão em níveis muito baixos, em 39,39 e 16,86, respectivamente. Estes indicadores possibilitam que o papel busque uma recuperação no curto prazo.

Entretanto, não podemos esquecer que o IBOV já subiu por 6 dias consecutivos. Com isto, uma realização de lucros poderá atrapalhar uma possível recuperação do papel. Afinal, é muito difícil que em uma realização geral de lucros o papel passe em branco, sem que exista alguma notícia muito importante para o banco.

No caso da realização do IBOV, é importante que o papel mantenha o suporte em 12,39. Caso contrário, o papel poderá buscar um novo suporte em 10,59, na projeção da última seqüência negativa do papel.

Segue uma seleção de notícias recentes a respeito do Banco:

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Artigo do Infomoney - Em busca do mico dourado

Antes de investir meu dinheiro em alguma ação, eu sempre busco conhecer um pouco da situação financeira da instituição. Para meu perfil de investimento, em que fico poucos dias comprado com uma ação, este critério poderia ser dispensável. De qualquer forma, eu prefiro ficar de fora dos micos, mesmo que com isto eu perca a chance de fazer muito dinheiro em uma boa especulação.

Kepler Weber, Telebrás, Tec Toy, Docas Imbituba e tantas outras por aí que rendem boas especulações, com possibilidade de dobrar o capital em poucos dias. Mesmo assim prefiro ficar de fora. Já operei em papéis deste tipo, mas hoje vejo que o risco não vale a pena.

Não condeno quem opera com estes papéis, afinal cada um tem sua própria estratégia. Mas eu não tenho condições para operar com eles. Onde condições pode-se entender como tempo disponível para acompanhar e aspectos psicológicos para suportar as grandes oscilações que são comuns nos "micos".

O artigo abaixo foi publicado no Infomoney no dia 18/01 e traduz bem meu pensamento a respeito. A analogia com o cunhado pedindo dinheiro emprestado é ótima!

Em busca do mico dourado Por: Márcio Santos

Fico impressionado com o comportamento das massas. No mercado existe uma máxima de que "toda unanimidade é burra". Isso é fato. Estatística.

Uma enxurrada de Ofertas Públicas, IPOs ou aberturas de capital, de empresas com preços superavaliados, com nota zero de preocupação com o acionista e perspectivas de crescimento nebulosas e que são sucesso absoluto de procura. Então, a turma do oba-oba vira sócia de empresas sem saber o que ela produz, quanto mais se dá lucro ou prejuízo.

Imagine a cena: seu cunhado entra em sua casa e diz que precisa que você financie um projeto que ele tem em mente. Imediatamente você saca o talão de cheques e coloca todas as suas economias na mão dele sem ao menos perguntar do que se trata, quanto tempo vai levar pra ter o dinheiro de volta, o que vai produzir e se vai dar lucro. Ou pergunta pra sua mulher: - "Amor, esse negócio é bom?" Sinto dizer, mas, nos dois casos, você estará exposto ao risco total: perder todas as suas economias.

Vai contar somente com o fator sorte. Em administração de patrimônio sorte é uma palavra que não existe. Isso está acontecendo de forma costumeira no mercado de hoje. Comprar qualquer coisa sem noção do risco que corre.

Bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém, não é?

Então bote na cachola que só devemos ser sócios, comprar ações de empresas que tenham expectativa de gerar lucros crescentes. É a única forma de ganhar dinheiro no mercado no médio e longo prazo.

Se você tem uma boa avaliação do valor de uma empresa, consegue suportar as oscilações de preços no curto prazo. Isso mesmo. Valor é diferente de preços.

Mas a correria desenfreada está atrás dos preços, da busca do papel dos sonhos, daquele que não subiu, do baratinho, da "diquinha esperta".

A falta de conhecimento econômico básico e de bom senso atiça a cobiça dos novos investidores. Não é pra menos, vira e mexe aparece uma Telebrás que sai de 0,05 e vai a 0,95. Daí correm pra achar outra dica esperta e compram Kepler a 6,30 e acabam vendendo a 0,40.

Acreditam que, com a moda, as melhores dicas são as ações das próprias Bolsas, Bovespa e BM&F, e investem no que supõem ser uma alta sem fim, e acabam com o estômago grudado nas costas quando vêem as ações em queda livre.

Buscar o mico dourado é mais uma questão de investir conscientemente na recuperação de uma empresa que está em fase ruim. Mas isso requer técnica, persistência, disciplina e tolerância enorme às perdas.

Adotar a postura de comprar qualquer coisa e pensar que ações de empresas são todas iguais e que o tempo se encarrega de fazer seu dinheiro render é o mesmo que o "avestruz" faz: esconde a cabeça em um buraquinho e fica de nádegas expostas.

Lembre-se que, se tivesse comprado há alguns anos, Casa Anglo Brasileira (Mappin), Banco Nacional, Banco Auxiliar, Sharp e tantas outras visando somente o longo prazo, desprezando qualidade, hoje teria somente saudades do seu dinheiro.

Márcio Santos é diretor da corretora Gradual e escreve mensalmente na InfoMoney, às sextas-feiras.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Curso em Vitória - Análise Técnica

A Ativa Trade oferecerá um curso de Análise Técnica em Vitória, nos dias 03 a 05 de Março, sempre das 19h às 22h.

O valor do curso é de R$ 250,00 para os clientes da corretora e R$ 300,00 para os não-clientes.

Maiores informações estão disponíveis no site do curso.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Maiores altas e baixas do IBrX-100 no ano

Nesta semana o IBOV conseguiu se recuperar das perdas do início do ano. Apesar disto, alguns papéis já apresentam expressivas valorizações ou perdas neste ano.

As fontes de energia alternativa encontram-se entre os destaques do IBrX-100, com a Cosan na liderança entre as maiores altas e a Brasil Ecodiesel com a maior baixa do ano.

Considerada o patinho feio da bolsa em 2007 a Cosan começou o ano disposta a recuperar o posto de queridinha que conquistou na época de seu IPO.

Segue a relação das maiores altas do ano:

Papel31/1222/02DiferençaIFR 9Estocástico
CSAN320,8028,20+35,57%65,8882,09
SMTO320,2027,00+33,66%56,2166,20
USIM383,00110,50+33,13%83,3394,65
USIM581,50104,71+28,47%84,3293,39
CSNA352,5367,28+28,07%71,4181,32
TMAR568,5087,50+27,73%70,9882,31
TNLP434,1542,90+25,62%56,3686,06
ELET622,9526,35+14,81%72,4778,06
TNLP358,5566,50+13,57%54,3768,86
VIVO49,4110,68+13,4962,9978,01

E agora, a relação das maiores baixas:

Papel31/1222/02DiferençaIFR 9Estocástico
ECOD36,894,05-41,21%34,6629,62
POSI343,4927,78-36,12%39,3359,69
IDNT38,855,98-32,42%47,7858,59
GOLL443,7630,29-30,78%33,6419,05
PINE417,4513,50-22,63%43,3757,65
BRML324,0018,90-21,25%50,2337,66
UOLL412,009,55-20,41%45,6516,16
LUPA360,0048,39-19,35%47,2852,48
CCIM311,509,35-18,69%45,5635,45
RSID345,5037,20-18,24%45,3119,80

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Itausa (ITSA4) - Próximo de romper a resistência e pagamento de dividendos

A Itausa é a Holding que controla, entre outras empresas, o Banco Itaú (ITAU4), a Duratex (DURA4), a Elekeiroz (ELEK4) e a Itautec (ITEC3).

A empresa divulgou o resultado do 4T07 no dia 19/02 com um avanço de 8,4% do seu lucro líquido. A rentabilidade sobre o patrimônio é de 25,5%.

A empresa distribuirá dividendos para aqueles que possuírem ações em custódia amanhã (22/02). Portanto, aqueles que passarem o fim de semana comprados terão direito ao valor.

O valor líquido será de R$ 0,2193 por ação e será pago da seguinte forma:

  1. a primeira parcela será paga em 03/03/2008, no valor de R$ 0,173 por ação, líquido de R$ 0,14705 por ação;
  2. a segunda parcela será paga em 09/06/2008, no valor de R$ 0,085 por ação, líquido de R$ 0,07225 por ação.

Os papéis da empresa estão entre as melhores opções para aqueles que visam o recebimento de dividendos, conforme noticiado no Infomoney na última segunda-feira.

Tecnicamente o papel encontra-se em um momento que requer muita atenção.

Por algumas vezes o papel já testou uma resistência situada em 10,50 (representada pela linha horizontal azul), mas ainda não teve forças para fechar um pregão acima deste patamar.

Na abertura do pregão de hoje parecia que esta barreira finalmente seria superada, com a cotação de abertura em 10,59. Mas a instabilidade durante o pregão trouxe a cotação de volta e o papel mais uma vez respeitou sua resistência. A cotação final foi de 10,42.

Vale ressaltar que o fechamento se manteve acima da sua média de 4 dias (linha vermelha). No pregão de ontem, a média de 9 dias (linha verde) cruzou para cima a média de 21 dias (linha laranja).

Por outro lado, é importante verificar que o IFR e Estocástico já estão em níveis um pouco altos: 56,25 e 68,77, respectivamente. Eles ainda dão espaço para novas altas, mas não seria nenhuma surpresa se tivéssemos alguns pregões de ajustes.

Além destes indicadores, também temos um GAP aberto entre os dias 11 e 12 deste mês. O fechamento deste Gap não é obrigatório, mas vale o alerta.

De acordo com o Lafis, o P/LPA deste papel está em 9,2, bem abaixo da média do Setor (22,4) e do IBovespa (21,7).

O papel possui a pontuação máxima do MCI, do Infomoney. Existem 6 recomendações para o papel que projetam um preço-alvo médio de 17,60. Isto representa uma variação de +68,92% até Dezembro/2008.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Curso em Vitória - Investimento em Bolsa de Valores

No início de Março, nos dias 13 a 15, os investidores capixabas receberão outro curso de investimentos em Bolsa de Valores. Desta vez será promovido pela Trader Class.

A carga horária será de 9,5 horas teóricas + 3 horas práticas. O valor do investimento é de R$ 450,00. Universitários ou grupos com mais de 3 pessoas terão R$ 50,00 de desconto.

Quem se interessar poderá obter mais informações no próprio site da empresa.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Mais sobre ordens de stop

Hoje é dia de retomar a discussão sobre ordens de stop.

O artigo que enviei no post abaixo já tratou deste tema e agora recomendo a leitura do Guioco Piano Trading, que fez um artigo sobre o mesmo tema, mais técnico do que simplesmente relatar uma experiência.

Ainda neste processo de tentar encontrar uma boa margem para os stops, estou repensando a estratégia de ser mais tolerante com as perdas. Afinal, se eu fico satisfeito com ganhos de 2 ou 3% em um ou dois dias, não posso me dar ao luxo de tolerar 4 ou 5% de perdas.

Foi isto que aconteceu comigo neste mês: uma operação stopada com 4,5% de prejuízo e outras duas operações com lucro. Mas no fim das contas, meu saldo segue ligeiramente negativo.

Aceitar um percentual de perdas maior do que o percentual em que estou liquidando meus lucros parece não ser uma estratégia muito boa. Talvez seja um pouco do que o Dr. Jurandir Macedo disse em seu artigo sobre o nosso cérebro tentando evitar o sofrimento de admitir um erro.

De toda forma, as operações deste mês foram bem didáticas. E o mais importante é que tenho conseguido me manter fiel à minha estratégia de operar no curto prazo.

Para finalizar, um comentário para satisfazer aqueles que trabalham com um prazo mais longo: Se a posição que gerou prejuízo tivesse sido mantida, hoje eu estaria com um lucro de quase 3% no mês.

Mas eu ainda prefiro a segurança dos stops.

Artigo do Infomoney - Vendendo rápido demais

Gosto desses artigos sobre "psicologia financeira", então segue mais um muito interessante.

Meu perfil está dentre os seguidores do Max Gunther, em que é preferível realizar o lucro com mais antecedência. Não tenho utilizado stop gain, apenas as ordens de stop móveis. Mas como já falei em outro post, ainda não estou muito seguro se esta é a melhor estratégia.

Com os stops eu evito a tentação de "esquecer" da operação mal sucedida e acabar me "casando" com o papel.

Vamos ao artigo. Ele foi publicado no Infomoney, em 13/02/2008.

Vendendo rápido demais Por: Jurandir Sell Macedo Jr

Caro leitor, imagine que você comprou uma ação por R$ 100. Depois de dois meses, esta mesma ação já está valendo R$ 120, enquanto o Ibovespa rendeu 15% no mesmo período. Você provavelmente estaria muito contente com sua aplicação não é mesmo?

Agora imagine que um mês depois que você comprou a mesma ação ela atingiu o preço de R$ 180 e, no mês seguinte, recuou a R$ 120. Será que sua alegria seria a mesma? Segundo a Teoria da Utilidade Esperada, só o que importa é que você investiu R$ 100 e agora tem R$ 120.

Mas, na prática, sabemos que muitos investidores ficariam chateados por não ter realizado a posição em R$ 180. Inversamente, se a ação tivesse iniciado uma queda após a compra até o valor de R$ 60, para se recuperar e chegar aos R$ 120, é possível que o aplicador estivesse muito mais contente com o mesmo lucro.

Segundo as Finanças Comportamentais, formamos pontos de referência que nem sempre são nossas riquezas inicial ou final. A partir destes pontos de referência avaliamos nosso lucro ou perda. Quem investe em ações sabe que a dor de não ter realizado um lucro na hora certa é freqüentemente maior que a dor de uma perda.

Na primeira situação o investidor pode, mesmo tendo um ganho maior que o Ibovespa, estar se sentindo "burro" por não ter vendido quando a ação chegou a R$ 180. Já na segunda situação, o investidor pode sentir-se extremamente "inteligente" por não ter vendido a R$ 60, além de esperar a recuperação.

Como detestamos nos sentir burros e adoramos nos sentir inteligentes, tendemos a realizar nossos lucros muito rápido e a manter nossas perdas por muito tempo. Esta tendência é chamada de efeito disposição. O efeito disposição foi apontado, em uma pesquisa que fiz com analistas profissionais, como a maior causa de baixo desempenho de investidores individuais.

Inúmeros trabalhos científicos nacionais e internacionais já foram feitos sobre o efeito disposição. Todos eles concluem que ele é extremamente prejudicial aos investidores. Dentre os trabalhos mais importantes, destacam-se Shefrin e Statman (1985) e Odean (1998).

O efeito disposição é resultado do efeito reflexo descrito por Daniel Kahneman e Amos Tversky. O efeito reflexo é uma assimetria no modo como se tomam decisões envolvendo ganhos ou perdas. Segundo esta teoria, somos avessos ao risco quando estamos no campo dos ganhos e somos propensos ao risco no campo das perdas. A Teoria da Utilidade Esperada considera que somos avessos ao risco tanto no ganho quanto na perda.

Realizar lucros rapidamente é uma estratégia adotada por muitos jovens investidores. Esta estratégia é aconselhada por Max Gunther no livro "Os Axiomas de Zurique". Pode até ser que você seja um dos exaltados defensores dessa estratégia, mas os analistas profissionais normalmente criticam a tendência de realização de ganhos muito rápido.

Entre os investidores que ficam chateados com ações que caem de preço, são comuns aqueles que "esquecem" do investimento que não deu certo. Há também os que se enchem de coragem e dizem: "agora eu só saio desta posição com lucro". Lucro que muitas vezes nunca chega.

O nosso cérebro é uma máquina treinada para nos propiciar bem estar. Ele faz tudo que estiver ao seu alcance para que tenhamos uma vida melhor, sem sofrimentos. Também quando atuamos no mercado financeiro, este cérebro vai ficar o tempo todo buscando evitar nosso sofrimento.

Quando compramos uma ação e ela sobe de preço, o cérebro quer uma bela recompensa. Assim, se compramos uma ação por R$ 1 e vendemos o papel depois de ele subir 20%, vamos nos sentir inteligentes e alegres. Por outro lado, se compramos por R$ 1 e vendemos depois que a ação cai 20%, vamos nos sentir burros. Por isso, cérebro vai fazer tudo o possível para que não tenhamos que aceitar o erro ao vender a ação. Quem sabe possamos acreditar que nós estamos certos e que o mercado é que está errado?

Para evitar a atuação deletéria do efeito disposição, devemos sempre lembrar que o passado já passou e que o valor de um investimento está no seu futuro.

Jurandir Sell Macedo Junior é doutor em Finanças, professor da UFSC e escreve mensalmente na InfoMoney, às quartas-feiras.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Maiores altas e baixas do IBrX-100 em Fevereiro

Chegamos à metade do mês, então vejamos quais foram os papéis com maior variação no IBrX-100 até o pregão do dia 15.

Maiores Baixas

Papel31/0115/02DiferençaIFR 9Estocástico
POSI331,0027,27-12,03%24,1819,43
TNLP445,4040,60-10,57%42,1916,63
TNLP367,5063,00-6,66%31,6411,35
NATU317,0015,90-6,47%40,2129,01
LUPA349,7546,90-5,72%32,6837,11
GOLL433,9532,10-5,44%42,7151,54
PTIP426,4025,15-4,73%48,4836,61
TRPL442,9641,00-4,56%47,0844,50
CCIM39,439,00-4,55%32,1832,35
TCSA311,6511,20-3,86%33,8235,36

Maiores Altas

Papel31/0115/02DiferençaIFR 9Estocástico
RAPT413,8815,98+15,12%56,9868,74
USIM385,5097,00+13,45%85,1545,69
USIM582,5093,40+13,21%87,8874,93
CSNA355,0061,50+11,81%78,6589,47
CMIG427,9631,20+11,58%66,3588,89
OHLB319,0020,90+10,00%67,2033,95
CPFE330,2633,25+9,88%50,9783,52
CYRE322,9025,10+9,60%66,9780,69
PDGR321,9024,00+9,58%72,9592,96
GGBR445,3149,60+9,46%66,5568,82

CMIG4 - Rompeu Linha de Tendência de Baixa

Nesta semana o papel conseguiu romper sua linha de tendência de baixa, representada pela linha vermelha. Entretanto, é necessário acompanhar o papel com muita atenção, já que a reação foi até a linha de 61,8% da fibonacci e voltou a cair.

O IFR de 9 dias está em 61,81, o que ainda possibilita novas altas. Mas, o estocástico já se encontra em 88,89, já indicando sobrecompra do papel.

O volume do papel na 6a feira, quando houve queda, também foi menor que os dias anteriores, de alta.

As próximas resistências do papel estarão em:

  1. 31,89 - 61,8% da fibonacci;
  2. 32,75 - Média Móvel de 50 períodos;
  3. 34,70 - 100% da fibonacci;

Seus suportes estão em:

  1. 31,02 - 50% da fibonacci;
  2. 30,13 - Média de 4 períodos;
  3. 29,76 - Média de 21 períodos;
  4. 28,92 - Linha de Tendência de Baixa;

De acordo com o Lafis, o P/LPA do papel está atualmente em 9,00. A média do setor está em 11,5 e a média do IBOV está em 20,8.

Segue uma seleção de notícias recentes sobre a empresa: 23/01 - Especial Ibovespa: revisão tarifária da Aneel deve dificultar 2008 à Cemig 30/01 - Aneel propõe diminuição das tarifas de distribuição de Cemig e CPFL

De acordo com o MCI, do Infomoney, a CEMIG possui 10 recomendações e nota 4,31. O preço alvo do papel é de 50,85, representando um potencial de valorização de 62,97%.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Papéis mais distantes das médias de 4 e 50 períodos - Ref: 12/02/2008

Hoje a BOVESPA conseguiu a terceira alta consecutiva. Ainda é cedo para comemorar e pensar num momento altista, já que os principais indicadores da semana começam a sair amanhã. Um bom lugar para acompanhar a agenda de eventos é o Infomoney. Para auxiliar a identificação dos ativos que já se recuperaram da última seqüência de quedas, segue a relação das ações mais distantes, para cima ou para baixo, de suas médias móveis de 4 dias e 50 dias. Ações abaixo da MM4

PapelMédiaÚltimaDiferença
TNLP442,9040,91-4,87%
KSSA313,4612,90-4,39%
CESP644,9243,60-3,04%
TNLP367,9266,00-2,91%
POSI328,3827,65-2,64%

Ações acima da MM4

PapelMédiaÚltimaDiferença
RSID335,3839,00+9,26%
DURA433,9537,00+8,22%
BTOW366,5571,80+7,31%
TCSL46,787,30+7,12%
LREN328,1630,29+7,02%

Ações abaixo da MM50

PapelMédiaÚltimaDiferença
POSI338,8927,65-40,68%
ECOD35,864,17-40,58%
PINE416,4713,39-23,05%
IDNT37,376,20-18,88%
KSSA315,1112,90-17,15%

Ações acima da MM50

PapelMédiaÚltimaDiferença
TMAR571,0884,00+15,37%
CSNA349,7958,25+14,51%
USIM385,8998,29+12,60%
USIM582,0793,50+12,22%
VIVO49,4110,70+12,03%

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Artigo do Infomoney - A função dos múltiplos

Muito interessante este artigo publicado hoje no Infomoney. Normalmente utilizo o P/LPA para comparar empresas do mesmo setor e dou só uma olhada no P/VPA para verificar se existe alguma divergência muito grande. Vou passar a buscar informações também sobre o EV/EBITDA nas análises. A função dos múltiplos Por: Catarina Pedrosa Ouvimos sempre os especialistas falarem que tal ação está mais barata do que outra. Mais barata é sempre relativo. Depende dos termos a que nos referimos. O preço de uma caneta pode ser menor do que da outra, mas se a mais barata for uma BIC e a outra a Montblanc, não necessariamente a comparação é verdadeira. Para ações fica ainda mais difícil essa comparação já que o preço de uma ação é apenas o preço de um pedaço de um negócio que pode ter os mais diversos tamanhos. Por isso que comparamos empresas por múltiplos. Multiplicar é somar tantas vezes quanto for o múltiplo. Portanto, quando comparamos múltiplos de uma empresa, ação, investimento, comparamos o número de vezes que algo acontece. Os múltiplos mais conhecidos são: Preço/Lucro, Valor da Empresa/Geração Operacional e Preço/Patrimônio. Existem muitos outros, mais apropriados, para certas indústrias do que para outras. Exemplo disso é o Preço/Reservas utilizado pela indústria petroleira ou de mineração, mas que não faz nenhum sentido na avaliação de empresas de varejo que utilizam muito o Preço/Vendas. Vamos explorar um pouco mais o Preço/Lucro, muito utilizado por nós Brasileiros no passado e que foi dando espaço para o Valor da Empresa/Geração Operacional (EV/EBITDA) com a entrada dos investidores estrangeiros no país. O Preço/Lucro, ou simplesmente P/L, significa quantas vezes o preço da ação é maior que o lucro por ação. Ou seja, quantos lucros é preciso para se chegar no preço. Como o lucro é uma medida anual, então o P/L é o número de anos de um mesmo lucro necessário para pagar o investimento. É importante notar que o P/L de uma ação em um ano é diferente do P/L da mesma ação para o outro ano. Isso ocorre porque os lucros variam de um ano para o outro. E quanto menor for tal índice, normalmente melhor (expectativa de lucros crescentes). Os P/Ls brasileiros costumam ser mais baixos do que os obtidos em países desenvolvidos. Isso é lógico já que o investidor está propenso a pagar menos por um investimento em um país emergente, em função dos riscos envolvidos, do que em um país desenvolvido. Mas temos que lembrar outro fator. A taxa de juros aqui é mais alta do que em países desenvolvidos. Portanto, o investimento em ação compete com a renda fixa que tem um risco muito menor. Um simples exemplo é a caderneta de poupança, tida como investimento sem risco, e com rendimento de 6% a.a., demora 16 anos para retornar o investimento. O Valor da Empresa/Geração Operacional, ou EV/EBITDA (Enterprise Value/Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization - Valor da Empresa/ Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) mede o número de anos que a geração apenas operacional da empresa leva para retornar o valor total da empresa. Ou seja, comprando todas as ações de uma empresa estaremos também assumindo sua dívida. Portanto o Valor da Empresa é a soma do Valor de Mercado (compra de todas as ações) com a sua Dívida Líquida. Esse múltiplo ganhou força depois com o aumento de investidores estrangeiros no Brasil por permitir a comparabilidade de empresas em vários países do mundo. Ele retira do cálculo fatores que estão muito ligados a característica de cada país. Os impostos são diferentes em cada país, não só a alíquota, mas a forma de calculo. Os juros também. Como dissemos, os países tem juros diferentes, especialmente quando comparamos emergentes com desenvolvidos. A medida P/VPA (Preço da Ação/Valor Patrimonial) mede o número de vezes que estamos pagando pelo patrimônio de uma empresa. Ele por si só normalmente não significa muito. Fornece apenas uma indicação se vale a pena uma investigação maior ou não. Uma empresa que tem VPA de R$ 1,00, mas que sua ação é negociada a R$ 0,20 pode parecer uma pechincha. O que pode ser uma mentira se a empresa vem dando tanto prejuízo que corre o risco de ter um patrimônio negativo no futuro. Catarina Pedrosa é chefe do departamento de análise para a América Latina do Grupo Banif e escreve mensalmente na InfoMoney, às segundas-feiras.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Setor Bancário - Comparação do P/LPA com bancos internacionais

A revista Exame da última quinzena trouxe uma reportagem intitulada "O Bradesco Passou o Merrill Lynch". Esta reportagem mostra o tamanho do rombo causado pelo subprime nos bancos americanos. Com isto, os principais bancos brasileiros conseguiram ganhar muitas posições na lista de maiores bancos das Américas, em valores de mercado. Há quatro anos, o Bradesco e o Itaú ocupavam o 43º e o 34º lugares neste ranking. Atualmente eles ocupam o 7º e o 9º lugar. Além deles, o Banco do Brasil e o Unibanco também possuem posições de destaque: 14º e 17º. A partir daí, resolvi pesquisar o P/LPA dos principais bancos desta lista. O resultado está na tabela abaixo:

PosiçãoBancoValor Mercado US$ bilhõesP/LPA
1Bank of America16010,3
2JP Morgan Chase1339,2
3Citigroup1229,4
4Wells Fargo8512,4
5Goldman Sachs749,2
6Wachovia589,6
7Bradesco5211,8
8US Bancorp5212,2
9Itaú515,8
10American Express5117,2
11Bank of NY Mellon5021,4
12Morgan Stanley486,4
13Merrill Lynch4412,7
14Banco do Brasil4118,1
15State Street2924,6
16Lehman Brothers288,0
17Unibanco2617,8
18Charles Schwab2529,7
19Mastercard2333,1
20SunTrust Banks2014,2
Fonte para os bancos internacionais: Forbes
Fonte para os bancos nacionais: Infomoney
Como podemos observar, os múltiplos dos nossos bancos estão dentro da média dos bancos internacionais. Com grande destaque para o Itaú, que possui o menor P/LPA dentre as 20 maiores instituições.
Outro ponto importante a ser observado é que "nossos" bancos foram muito penalizados nos últimos tempos. Vejam quanto cada banco perdeu desde sua maior cotação nas últimas 52 semanas:
PapelMaior CotÚltima CotDiferença
BBDC461,1344,21-27,68%
ITAU451,4636,45-29,16%
BBAS332,2528,00-13,19%
UBBR1127,4720,35-25,92%

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Artigo do Infomoney - Leia o comentário do analista antes da tabela de recomendações

Não é exatamente um artigo, mas um alerta muito oportuno. Publicado hoje, no Infomoney. Aviso: leia o comentário do analista antes da tabela de recomendações Por: Gustavo Kahil Todos os meses as equipes de análise de corretoras e bancos de investimentos publicam sugestões de ações atraentes para o período, abertas ou exclusivas para clientes. O investidor afoito pula o trecho dos comentários e mira, cuidadosamente, os códigos e números. A intenção é encontrar rapidamente a recomendação, o preço-alvo, o potencial de valorização. Esta prática, porém, ignora o que há de principal. Os portfólios de fevereiro que começaram a ser publicados nesta semana divergem - salvo algumas figuras repetidas, como Vale e Petrobras. O consenso, porém, está nos comentários. Desta vez, um pouco mais pessimistas do que em janeiro, quando as projeções para o ano ainda tinha uma dose de euforia. Levantamento realizado pela InfoMoney no mês passado com 27 instituições de mercado projetou, na média, o Ibovespa em 79.281 pontos. Alguns dos analistas então consultados já revisaram as estimativas para baixo. De acordo "Enxergamos para fevereiro os mercados ainda marcados por forte volatilidade, com um viés negativo", escreveu a equipe da corretora Ativa em sua análise mensal. "Continuamos diante de bastante incerteza". Em linha, a SLW afirma em sua carteira sugerida de fevereiro: "esperamos um 1º semestre fraco em termos de desempenho para as bolsas de valores, devendo haver melhora a partir do 2º semestre". Quem leu o relatório da Fator Corretora no ano passado encontrava um projeção nada otimista. A expectativa era de um Ibovespa a 58 mil pontos, patamar bem abaixo do mercado à época e da maioria das projeções. "O Ibovespa está atualmente no patamar esperado por mim no ano passado", afirma Lika Takahashi, estrategista que assina o relatório da corretora. Quem não pulou os comentários da analista e foi direto para a tabela de recomendações perdeu a chance de ponderar suas decisões. Oportunidades Apesar das incertezas, os analistas não hesitam também em sugerir oportunidades para o investidor. Para 2008, Lika, da Fator, projeta o Ibovespa em 75 mil pontos. "Embora ainda seja imponderável saber se os preços dos ativos refletem corretamente o risco de uma eventual recessão nos EUA, há certamente ativos com preços interessantes", diz a analista em relatório. "Acreditamos que os ativos com características mais defensivas, como aqueles com drivers de curto prazo positivos, poderão se descolar de um movimento adicional de correção de preços", afirma a corretora Ativa.

Papéis com menores IFR do IBrX-100

Segue uma relação dos ativos do IBrX-100 com IFR e Estocástico mais baixos. Quando estes indicadores encontram-se em níveis muito baixos, uma reversão (ou pelo menos um repique) pode estar próxima, uma vez que a tendência baixista já está muito forte.

A tabela possui ainda o valor de fechamento do último pregão de 2007, para que seja possível verificar as perdas ocorridas durante o ano de 2008.

É importante notar que as primeiras posições são ocupadas por papéis do setor financeiro.

Papel28/1207/02DiferençaIFR 9Estocástico
PINE417,4512,75-26,93%25,0915,66
ITSA411,759,30-20,85%26,7712,42
ITAU445,4536,69-19,27%27,1615,92
BBDC455,7244,54-20,06%28,4227,63
UBBR1124,2620,70-14,67%30,0010,54
IDNT38,855,35-39,54%31,0720,90
DURA443,5031,81-26,87%32,3924,72
LIGT328,6522,40-21,81%32,4320,47
LUPA360,0045,80-23,66%32,723,43
EQTL1118,5315,85-14,46%33,0326,72

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Minha experiência com Ordens de Stop Loss / Gain

A pedido do FChaves, vou comentar um pouco a respeito das ordens de stop. Este não será um artigo muito teórico, mas apenas um relato pessoal do uso deste mecanismo de defesa. A participação dos 2 ou 3 leitores deste blog nos comentários será importante, pois como vocês verão, eu ainda não achei a melhor forma de trabalhar com estas ordens e a troca de opiniões tem muito a agregar.

Para quem não conhece esta ferramenta, sugiro a leitura do bom texto do Conexão Dinheiro. Ali tem a apresentação das ordens de stop, stop móvel e stop gain de forma bem didática. Muitas corretoras também possuem textos explicativos sobre estas ordens em seus home brokers.

Acredito que estas ordens são mais importantes para quem opera no curto prazo. Quem trabalha com um horizonte mais longo pode acompanhar as oscilações do mercado com um pouco mais de calma, baseando-se em resultados de períodos mais longos, como os gráficos semanais ou mensais. Para estes investidores, os pequenos percentuais na oscilação do dia a dia não fazem tanta diferença. A margem para reagir às oscilações é bem maior, dando tempo ao investidor de colocar uma ordem manualmente, sem comprometer a estratégia. Outras ferramentas podem ser mais interessantes para proteger seus ganhos, como o lançamento de opções ou o aluguel de ações.

Para aqueles que, como eu, preferem operar em prazos mais curtos, estas ordens dão muita tranqüilidade para operar. Senti esta diferença quando deixei de operar pelo Bradesco (que não oferece estes recursos) e passei a operar pelo Banif, utilizando as Ordens de Stop Móveis. Fiz esta mudança há pouco mais de 3 meses e estou muito satisfeito. Nessa turbulência toda do mês de janeiro, pude consultar o andamento dos papéis apenas duas ou três vezes durante o dia, sem me preocupar em ter perdido muito dinheiro. (Quem me conhece sabe que mesmo se eu tivesse perdido 100% do meu dinheiro, não seria tanta coisa assim. Mas vamos nos preocupar com os percentuais.)

Nestes 3 meses eu ainda não consegui encontrar uma boa margem de tolerância às perdas. Comecei tolerando 2,5% e já ajustei para 4%. Mas tenho a impressão que não existe um número mágico para isto. Para os papéis com menor volatilidade, como PETR4, VALE5 e outros blues chips, acredito que 4% é uma boa margem, mas para os papéis mais voláteis, como CYRE3 e GFSA3 e vários outros small caps, uma margem um pouco maior vai evitar que uma variação normal durante o dia me faça perder um bom negócio. Nestes casos, possivelmente um número por volta de 6% seja mais adequado ao meu caso.

Algumas vezes já fiquei chupando dedo ao ver minha ordem ser executada praticamente na mínima do dia e logo em seguida o papel voltar a se recuperar. Apesar disto, hoje não tenho mais coragem de fazer uma operação e não deixar uma ordem de stop já engatilhada.

Ainda não utilizei as ordens de Stop Gain. Até então elas nunca fizeram muito sentido para mim. Afinal, quem quer parar de ganhar dinheiro quando uma ação está subindo? Neste caso, o 2º Grande Axioma de Zurique pode nos dizer muita coisa. Temos que aprender a controlar a ganância.

Como neste período turbulento eu tenho preferido as operações mais curtas, talvez fixar um objetivo seja mais razoável. Neste ano fiz 4 operações. Em todas elas a venda aconteceu em D+1. Em todas elas a venda foi automática por ter atingido meu stop loss móvel (3 operações geraram lucro e uma gerou prejuízo). Em todas elas, se eu tivesse controlado a ganância, eu teria ganhado +3% em relação ao meu resultado final. Percebam que estou falando de 3% em um dia.

Da mesma forma que a margem do stop loss depende da volatilidade da ação, acredito que o stop gain também deve levar em consideração este fator. Não existe receita de bolo. Não há fórmula mágica. O jeito é ir se adequando a cada situação, sem perder de vista a estratégia principal.

Quem sabe daqui a 3 meses eu escreva outro texto, de preferência narrando as grandes benesses das ordens de stop gain em minhas operações. Se alguém já utilizar estas ordens por aqui, favor se manifestar nos comentários!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Se o ano só começa depois do carnaval, o pre-market foi de arrepiar...

Se é verdade que o ano no Brasil só começa depois do Carnaval, então tivemos um pre-market de botar medo em qualquer um, com uma queda de quase 7%. Apesar disto, alguns papéis tiveram um começo de ano espetacular, com valorização de mais de 30%.

Segue então um balanço do IBrX-100 desta "pré-estréia" da bolsa em 2008, com o P/LPA e o MCI do Infomoney. Apenas como referência, o Lafis aponta o P/LPA médio do IBOV em 20,00.

Maiores baixas

Papel28/1201/02DiferençaP/LPAMCI
IDNT38,855,43-38,64%--
ECOD36,894,30-37,59%--
BRML324,0018,00-25,00%--
POSI343,4932,80-24,58%-4,88
LREN336,0027,32-24,11%24,954,34
GUAR363,4050,20-20,82%-3,04
PINE417,4513,85-20,63%--
GOLL443,7634,84-20,38%14,342,50
UOLL412,009,75-18,75%9,762,38
LIGT328,6523,30-18,67%5,453,75

Maiores altas

Papel28/1201/02DiferençaP/LPAMCI
TNLP434,1546,68+36,69%9,153,28
CSAN320,8027,50+32,21%15,393,46
SMTO320,2026,50+31,18%-2,82
TMAR568,5083,64+22,10%8,753,07
TNLP358,5570,40+20,23%13,803,50
TRPL437,5745,00+19,77%21,483,59
TCSL46,086,94+14,14%-4,30
VIVO49,4110,60+12,64%19,593,43
BRTP346,5051,93+11,67%25,643,42
CSNA352,5358,57+11,49%18,644,25

Segue um resumo das notícias destes papéis:

IdeiasNet (IDNT3) 15/01 - IdeiasNet anuncia início das negociações no Novo Mercado 29/01 - Ideiasnet anuncia cancelamento do registro de oferta de ações

Positivo Informática (POSI3) 03/01 - Positivo esclarece sobre a alteração do ICMS na venda de seus computadores 16/01 - Positivo comunica entrega de encomenda no valor de R$ 98 milhões

Lojas Renner (LREN3) 07/01 - Lojas Renner anuncia crescimento da receita líquida no último trimestre 08/01 - Ações da Lojas Renner caem após resultados, mas analistas mantêm otimismo 31/01 - Com vendas "modestas", ações da Lojas Renner caem 23% em janeiro

Guararapes (GUAR3) 11/01 - Guararapes recebe autorização para operar a financeira Midway

Banco Pine (PINE4) 08/01 - Banco Pine anuncia recompra de ações, visando maximizar geração de valor a acionista 30/01 - Lucro líquido anual do Banco Pine cresce mais de 160% frente ao obtido em 2006

GOL (GOLL4) 03/01 - Controlador da GOL descarta cancelar registro de companhia aberta 04/01 - GOL: resultados disputam rumo de ações com impasse sobre fechamento de capital 23/01 - GOL anuncia acordo de interline com a holandesa KLM 29/01 - GOL divulga plano de recompra de ações e política de dividendos para este ano 31/01 - Guidance 2008: GOL prevê aumento significativo em resultados operacionais

Telemar (TNLP3, TNLP4, TMAR5) e Brasil Telecom (BRTP3) 07/01 - Após especulações, ações da Telemar registram forte alta nesta segunda-feira 08/01 - Analistas vêem recompra de ações pela Telemar como mais um passo rumo à fusão 09/01 - Telemar confirma análise de aquisições e estudos para possível reestruturação 10/01 - Telemar esclarece sobre possibilidade de aquisição da Brasil Telecom 30/01 - Controladora da Telemar esclarece sobre negociações para compra da BrT 31/01 - Ação da Telemar salta 33% em janeiro turbulento com rumor sobre compra da BrT 31/01 - Sem aviso sobre operação de fusão entre Oi e BrT, Cade diz que não pode atuar

Cosan (CSAN3) 18/01 - Com nova alta, ações da Cosan registram boa recuperação em 2008 24/01 - Cosan anuncia resultados do aumento de capital 25/01 - Cosan ampliou foco em aquisições de usinas, diz diretor financeiro 29/01 - Analistas prevêem ciclo de altas ao açúcar, mas poucos benefícios às ações do setor

São Martinho (SMTO3) 09/01 - Melhores perspectivas para o setor sucroalcooleiro impulsionam ações 29/01 - Analistas prevêem ciclo de altas ao açúcar, mas poucos benefícios às ações do setor

Transmissão Paulista (TRPL4) 21/01 - Transmissão Paulista comunica constituição de nova empresa 29/01 - Transmissão Paulista anuncia data de pagamento de dividendos a seus acionistas

TIM Participações (TCSL4) e Vivo (VIVO4) 31/01 - Governo reabre a possibilidade de fusão entre Vivo e TIM 31/01 - Ações de TIM e Vivo disparam com volta de rumores sobre fusão

CSN (CSNA3) 03/01 - Aumento nos custos de produçao podem diminuir margens de siderúrgicas 11/01 - Vale recorre contra decisão do STF e pede indenização pela Mina Casa de Pedra 17/01 - CSN informa ter acatado decisões do Cade relativas à mina Casa de Pedra 22/01 - Visando preservar a liquidez de seus papéis, CSN anuncia proposta de desdobramento 01/02 - Com recente escalada, ativos da CSN acumulam 25% de valorização em seis dias